A estréia da Macchinna no Donovan foi arrasa quarteirão!
Três sets que atestam a grande conexão da banda com a platéia, mostraram um repertório bem amarrado, uma banda coesa e principalmente, extremamente feliz no palco.
Um público formado por locais e por uma galera de fora de Floripa, levará ótimas lembranças de uma noite de paz, amor e muito som.
Tecnicamente, o show teve grandes momentos.
O que começa a se tornar destaque são os arranjos vocais, onde Fábio, Guto e Leandro, em várias canções, fazem 3 vozes diferentes e com grande harmonia.
Leandro Marcucci desfilou riffs dos clássicos do pop e do rock, com uma guitarra melodiosa, que vai junto com a música, nunca acima ou abaixo, com destaque para Cocaine, em uma interpretação que arrancaria elogios até de Clapton, himself.
Músicas novas para os fãs da banda, desde quando seus integrantes formavam a MataHari, de saudosa história, foram apresentadas, como Gravity (belíssima), Show me the way, Stars, Rocket Man e In God's country.
Guto DeMaria já é uma referência na precisão e bom gosto no baixo. Mas é hoje um músico muito mais completo, onde os vocais são uma marca a registrar. Breakfast in America é um exemplo muito marcante desta grande evolução musical de Guto.
A partir da metade do segundo set, o Donovan virou uma grande festa, com o público dançando com clássicos como Kiss (do Prince), September e uma versão rocker de I Will Survive.
Digão Batera se destacou com um solo magistral de bateria no início de Simpathy for the Devil e a festa foi além das 2 da manhã, com 4 retornos da banda ao palco para os bis.
A grande atração, entretanto, foi o público. Gente bonita, da paz e de todos os lugares do Brasil e mesmo do exterior (americanos, peruanos, alemães) que curtiram o show da Macchinna.
A banda agradece todo o carinho, e estaremos de volta no Donovan dia 05/07/2008.
Até lá!
